Brasil, Santarém, PA. 05/06/2009. Madeireira ao lado de área com vegetação ainda nativa, preservada, no município de Santarém. A cidade é conhecida como a "Pérola do Tapajós", devido ao rio que banha a cidade. - Crédito:ALBERTO CÉSAR ARAÚJO/AE/AE/Codigo imagem:41882

Desmatamento não é desenvolvimento

O presidente Michel Temer abre para mineração uma área que coloca em risco os povos indígenas e unidades de conservação de relevante potencial ecológico bem no coração da Amazônia. São nove áreas protegidas, 47 mil quilômetros quadrados – o equivalente ao tamanho do estado do Espírito Santo. Uma área que estava proibida para a mineração desde 1984.

Não podemos ficar de braços cruzados diante desse fato, precisamos mostrar para a classe política que o ganho econômico que possivelmente obtivermos com a liberação da área para a exploração não equivale a perda das riquezas naturais que o Brasil sofrerá em relação à aniquilamento da fauna, a destruição da flora e a morte dos rios próximos a área liberada, além do conflito social.
A ativista ambiental, Gisele Bündchen, mais uma vez se posicionou em favor do meio ambiente. Em sua conta no Twitter postou:

“VERGONHA! Estão leiloando nossa Amazônia! Não podemos destruir nossas áreas protegidas em prol de interesses privados”.

Em resposta à modelo, a Secretaria Especial de Comunicação Social da Presidência da República emitiu uma nota para esclarecer o ato do presidente.

“A Renca não é um paraíso, como querem fazer parecer, erroneamente, alguns. Hoje, infelizmente, territórios da Renca original estão submetidos à degradação provocada pelo garimpo clandestino de ouro, que, além de espoliar as riquezas nacionais, destrói a natureza e polui os cursos d’água com mercúrio”, destaca a nota.

O governo tenta justificar algo injustificável, sublimando sua atitude e subestimando nossa inteligência.

Vamos nos unir e acabar com essa corja!

Por: Karol Granatto

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